domingo, 3 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

O Casamento do Coelho com a Galinha

O Casamento do Coelho com a Galinha

Bispo Alexandre Rodrigues

A edificação da Grande Babilônia está em fase de acabamento. Desde o lançamento de seus alicerces há, aproximadamente, quatro mil anos, muitos foram os esforços de satanás e de seus ministros para levar a cabo sua edificação.

Como o próprio nome exprime, “Babilônia” significa “Confusão provocada por mistura” (J. Strongs). Esse é o princípio do inimigo de Deus, princípio esse utilizado desde séculos, com o fim de corromper a verdade divina, gerando sofismas, e afastando os homens da verdadeira sabedoria, oculta em Cristo, o qual é a universalidade e centralidade do propósito eterno de Deus o Pai (Cl 2:3 cf. Ef 1:9-10).

Trata-se, em realidade, de um espírito que conclama os homens a uma unificação universal, de crenças e práticas amalgamadas engenhosamente, produzindo a mistura da corrupção: o santo e o profano, o divino e o pagão, conforme profetizou Jesus Cristo em Seu evangelho: “... O reino dos céus é semelhante ao fermento que UMA MULHER tomou e ESCONDEU em três medidas de farinha, ATÉ FICAR TUDO LEVEDADO” (Mt 13:33 cf. Ap 2:20; 17:1-5).

Com a conversão da Igreja Cristã a Roma, casamento esse que lhe legou o sobrenome “romana”, diga-se de passagem, cumpriu-se a parábola profética sobre o joio, a qual nos afirma dizendo que os filhos do maligno (joio) foi semeado no meio dos filhos do reino (trigo) - Mt 13:24-30 cf. 13:36-43. Essa união ilícita resultou no cumprimento da 3ª parábola, da série de sete, em Mateus 13. A igreja cristã cuja natureza é a de uma hortaliça, transformou-se numa grande árvore (Mt 13:31:32). Isto é, o pequeno rebanho de Jesus Cristo (Lc 12:32), depois de se casar com Roma, “apareceu na história” (lit.) como um grande e poderoso sistema, político-religioso, o qual se tornou morada de aves, isto é, de demônios (Mt 13:32 cf. 13:4 e 19). Não é sem razão que, o referido período da história da igreja é apontado, profeticamente, pelas características da Igreja em Pérgamo (Ap 2:12-17), cujo significado é “casamento” e “torre fortificada”. Esse é um indicativo profético de que o casamento da igreja com Roma, o amalgamar do estado com a igreja, resultaria no surgimento de uma alta e fortificada torre, conhecida historicamente como CRISTINIANISMO.

Esse casamento não aconteceu na superfície de um tratado. Antes, muito mais do que isso, houve a copulação entre o paganismo e a igreja, de modo a conceber uma nova ideologia cujo corpo tem a aparência de cristão, mas o espírito é, intrinsecamente, pagão (Ap 13:11 cf. Mt 7:15). Essas novas concepções de crenças e práticas são filhas do adultério espiritual, e são chamadas, biblicamente, de “as coisas profundas de satanás” (Ap 2:24), razão pela qual, a mulher prostituta, a Grande Babilônia, trás em sua face dissimulada, o nome MISTÉRIO (Ap 17:5; 17:7). Esses mistérios são, em essência, as crenças pagãs vestidas com uma roupagem cristã. De sorte que, muitas das doutrinas do cristianismo guardam, no seu âmago, uma mensagem latente vinculada à idolatria e à fornicação. Esse é o caso da chamada Páscoa Cristã.

Ora, que relação existe entre a chamada Páscoa e o paganismo? O que a conhecida Páscoa representa, nos dias de hoje, para a maioria da população mundial? O que, de fato, vem a ser a Páscoa de Acordo com a Palavra de Deus? Bem, para responder a essas perguntas, precisamos observá-la (a páscoa) sob três prismas diferentes: a páscoa pagã, a páscoa comercial e a páscoa bíblica.

A Páscoa Pagã

Ao se fazer uma leitura da história, uma leitura diacrônica da mesma, percebe-se, sem grandes esforços, a presença de crenças e cultos religiosos, universalmente conhecidos e praticados, à deusa da fertilidade: Eostre. Essa é a mesma deusa Ishtar. “Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line).

A adoração a esse ídolo era, na maioria das vezes, associada à passagem do inverno para a primavera, período no qual a “vida renasce”, um indicativo do principal atributo da deusa Eostre: a fertilidade. Nesse festival, “eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Eis aqui os dois principais símbolos da páscoa pagã: o ovo e o coelho.

O ovo é visto, pela cosmogonia antiga, como a origem do mundo. Essa é uma concepção pagã a respeito da vida. Por essa razão, o ovo está associado à deusa da fertilidade. Por isso “o hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã! Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line).

O coelho, por sua vez, “apesar de ser um mamífero e por conseguinte não botar ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isso devido à notória capacidade de reprodução desses animais que se tornaram símbolo da fertilidade” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Como tal, sendo, sobretudo, um animal imundo, segundo a lista de animais imundos de Lv 11, o coelho representa a propagação rápida e em grande escala da natureza pecaminosa na terra.

Todavia, com a conversão da igreja a Roma, essa prática da páscoa pagã foi agregada aos ritos e cultos “cristãos”, vestida, obviamente, com uma roupagem cristã, para ocultar a verdadeira essência profana. Essa mistura da verdade com o engano chama-se sofisma.

Com a justificativa de se comemorar a ressurreição de Cristo, adotou-se o ovo, conhecido popularmente como ovo de páscoa, como símbolo da vida, a vida de ressurreição de Cristo. Assim, conseguiu-se confluir o santo e o profano e misturá-los, formando assim uma grande massa levedada.

“A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325... Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril... A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado... Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia,[mas não é] ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo. ” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Todavia, prevaleceu a força do paganismo, vinculando a páscoa aos festivais da primavera, praticados em homenagem e culto à deusa da fertilidade. “A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line) .

Como seres humanos que somos, seres pensantes, devemos ser críticos e questionarmos: como pode um coelho, sendo esse um mamífero, botar ovos? A mentira descabida que, não raras vezes ensinamos às nossas crianças, só as levam à seguinte conclusão: deve ser o resultado do casamento do coelho com a galinha. O que eles não entendem, todavia, é que tal aberração é o resultado de um outro casamento, tão incestuoso quanto o primeiro, e tão contrário aos princípios divinos quanto aquele: o casamento ilícito e abominável da Igreja com o paganismo. Esse casamento resultou em um número assustador de anomalias, vistas e aceitas como NORMAIS, pelo povo enganado de Deus.

Mas alguém dirá: “Tudo isso é irrelevante. Deixemos de lado essas coisas ‘sem importância’ e saiamos a pregar o evangelho”. Ora, Não devemos ser superficiais e irresponsáveis em nosso tratamento para com a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus nos serve para apontar o caminho seguro (Sl 119:105) e nos garantir que não seremos seduzidos por doutrinas de homens (Mt 15:9) ou doutrinas de demônios (I Tm 4:1-2).

O Deus da Escritura Sagrada abomina a mistura. Em Lv 22, o Senhor adverte aos filhos de Israel a esse respeito, dizendo: “Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a messe da vinha. Não lavrarás com junta de boi e jumento. Não te vestirás de estofos de lã e linho juntamente”. “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas...” (Hb 10:1), o Senhor Deus ensinou o Seu povo daquele tempo com tais figuras; para nós, todavia, prevalece a realidade, a essência do princípio divino, aplicável ao homem em toda e qualquer época; isto é, o princípio da separação de elementos estranhos, do santo e do profano, das coisas pertencentes a Deus e das coisas próprias da iniqüidade.

Por essa razão, em outro lugar, disse: “Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, será esta a que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus limites” (Nm 34:2). Aqui se encontra o princípio da separação, isto é, dos limites que separam a nação santa de Israel das demais nações. Pois, “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios... Porque os costumes dos povos são vaidade” (Jr 10:2-3).

Os muros em torno de Jerusalém possuíam uma conotação espiritual. Significavam separação. Não é sem razão que, quando por ocasião da restauração de Jerusalém, os samaritanos não puderam se unir a Israel na reconstrução do templo. E por que não puderam? Porque os samaritanos eram judeus que haviam se misturado, mediante casamentos, com outras nações, maculando, assim, a pureza da raça santa, eleita, separada (2Rs 17:24-29). Pois o próprio Deus assim o havia instruído, dizendo: “Quando o SENHOR, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti..., não farás com elas aliança... nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses...” (Dt 7:1-4).

Assim, os samaritanos, representados nas figuras de Sambalate, Tobias e Gersém, tendo-se tornado inimigos de Israel se opuseram à reconstrução dos muros de Jerusalém; pois, ao quererem ser aceitos no meio do povo, queriam acabar com o princípio da separação (santificação), introduzindo, assim, elementos estranhos (filhos de natureza mista) no seio do povo separado de Deus.

Esse mesmo princípio de separação (santificação) é-nos, semelhantemente, apresentado no Novo Testamento: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto QUE SOCIEDADE PODE HAVER entre a justiça e a iniqüidade? Ou QUE COMUNHÃO, da luz com as trevas? QUE HARMONIA, entre Cristo e o Maligno? Ou QUE UNIÃO, do crente com o incrédulo? QUE LIGAÇÃO há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, RETIRAI-VOS do meio deles, SEPARAI-VOS, diz o Senhor; NÃO TOQUEIS em coisas impuras; e eu vos receberei” (2Co 6:16-17).

Esse é um princípio ordinário estabelecido desde o início do mundo e que nos alcança, ainda, nos dias de hoje. Pois, assim como Deus, ao criar a natureza, ordenou a cada ser criado que reproduzisse segundo a sua própria espécie, não aceitando o incesto, do mesmo modo, ordenou Deus aos Seus filhos, dizendo: “... sede santos porque eu sou santo” (I Pe 1:16).

Portanto a páscoa religiosa praticada em Nome de Cristo é impura, pois nela se associam elementos pagãos e cristãos, cuja ideologia é, semelhantemente, uma amálgama de crenças divinas e crendices pertence aos ídolos.

A Páscoa Comercial

O segundo prisma pelo qual devemos olhar a páscoa é pelo viés do consumismo.

Os homens dos dias atuais, muito mais do que em outras épocas passadas, vivem de tal maneira automatizados, que são insensíveis a tudo que acontece em sua volta. Não perguntam o por quê das coisas, apenas aceitam as tradições como se fossem verdades, não sabendo as origens nem o que elas representam. Tais homens são, na verdade, robotizados e controlados pelo Cosmo, pelo príncipe da potestade do ar, pelo espírito que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:2). Satanás, o príncipe deste século, estabelece o curso deste mundo, isto é, dita o modo como os homens devem viver, e esses, simplesmente, seguem, como gado marcado, não conseguindo, sequer, distinguir a mão direita da esquerda.

Com o fim do feudalismo, uma nova era começou: a era do capitalismo, da industria, do consumismo. Nesta era, os homens são programados para viverem em função do dinheiro, não somente para a satisfação de suas necessidades, mas para o status do ter, do possuir. Como bactérias oportunistas, surgem, então, do outro lado, as grandes multinacionais, industrias dos mais variados gêneros, oferecendo ao homem o que ele precisa e o que não precisa. Assim, vivemos hoje uma grande maratona, uma corrida pela posse das coisas.

Essa é antes de tudo uma questão espiritual. Não podemos nos esquecer do que disse o apóstolo Paulo aos Efésios: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, CONTRA OS DOMINADORES DESTE MUNDO tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (6:12). Essa é a razão, o porquê, há um gozo no possuir as coisas, não tanto pela sua utilidade, mas pelo prazer de poder dizer: eu possuo.

A prova disso, não é teórica, mas empírica, pois em um mundo onde milhares de pessoas passam fome, conseguimos, mesmo tendo consciência disso, trabalhar, ganhar muito dinheiro, colocar a família em risco, em troca do supérfluo, daquilo que não constitui necessidades vitais. Enquanto uns possuem o que não precisam, outros sofrem a falta daquilo que é necessário à sobrevivência humana.

É a corrida do capitalismo. Uns ganham medalhas de ouro; outros de prata; e ainda outros, de bronze. Todavia, há os que nada ganham. Há os que, nem ao menos, lhes são dada a oportunidade de correr, de competir, de lutar. Enquanto isso, nas chamadas festas cristãs, (natal, páscoa, etc), o que o mundo está fazendo? Consumindo. Engordando. Esbanjando. Desperdiçando.

Ora, o que representa a páscoa para os milhares de pessoas que a comemoram? Quem ao comprar ovos de chocolate lembra-se da Bíblia, da redenção de Cristo na cruz do Calvário? Quem são os propagadores da Páscoa? São os evangelistas? São os apóstolos? São os pastores e mestres? Não, é certo que não.

São as industrias os principais propagadores da páscoa. E por que? Porque é uma data comercial, consumista, sem nenhuma relação ou lembrança com o espiritual. Constitui em mera festa secular, período do ano, no qual, as pessoas estão voltadas para si mesmas, buscando a satisfação dos desejos carnais, encontrados em produtos estimulantes (chocolate). Enfim.

É certo que muitos dirão que não é bem assim, e que há o aspecto espiritual envolvido nesse particular. Todavia, nada sabem o que, de fato, diz a Escritura Sagrada a esse respeito; pois se soubessem, não associariam o que há de mais belo na história do universo (a verdadeira páscoa), a algo tão banal como ovos de chocolate trazidos por coelhos de orelhas grandes, de olhos vermelhos e de pêlos branquinhos.

A Páscoa Bíblica

A Páscoa Bíblica tem as suas raízes ligadas à história do povo de Israel, registrada em Êxodo 12.

Por aquele tempo, a nação israelita mantinha-se cativa sob o jugo do Egito. Por 430 anos estiveram os filhos de Israel sob a mão opressora de Faraó, até o dia em que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó tendo visto a aflição de Seu povo e ouvido o seu clamor, DESCEU, a fim de fazê-lo SUBIR, a uma terra que mana leite e mel (Ex 3:7).

Deus visitou o Egito, a fim de resgatar para Si o Seu povo. Por intermédio de Moisés, o Senhor operou inúmeros sinais como demonstração de Seu poder sobre todos os deuses do Egito. Assim, depois de derramar nove pragas sobre a terra de Faraó, disse o Senhor a Moisés:

“Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro... e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem... Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, PASSAREI por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito”(Ex 12:2-4, 6-7, 11-13).

Esta era a décima praga: a morte de todos os primogênitos. O próprio Deus visitaria o Egito naquela noite de juízo. Nenhum primogênito escaparia da morte, nem mesmo os primogênitos dos animais. Todavia, o Senhor Deus tinha uma palavra de salvação para o Seu povo: “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quanto eu vir o sangue, PASSAREI por vós, e não haverá praga destruidora...”.

Os hebreus deveriam imolar um cordeiro, um cordeiro para cada casa. Depois, uma vez imolado o animal, deveriam passar o sangue do mesmo nos umbrais das portas. E, dentro de casa, com as portas trancadas, deveriam comer o sacrifício, com os lombos cingidos, sandália nos pés e cajado na mão. Era a Páscoa do Senhor (Ex 12:11).

Enquanto isso, do lado de fora, o Eterno passeava por entre as casas do Egito. Nas casas onde NÃO HAVIA O SINAL (sangue), o Senhor entrava e feria de morte o primogênito. Nada que pudessem fazer de bom poderiam livrá-los do juízo. Nas casas, entretanto, em que HAVIA O SINAL, estampado como um estandarte, a cor vermelha do sangue do cordeiro de Deus, nessas, o Senhor não entrava; antes, pelo contrário, PASSAVA POR CIMA, e seguia adiante. Esse é o verdadeiro sentido da Páscoa do Senhor. O termo “Páscoa” significa literalmente “passar por cima”. Isto é, quando o Senhor visse o sangue como sinal na porta da casa, PASSARIA POR sobre ela, e não feriria de morte o primogênito.

Assim, o termo páscoa possui duas denotações: quando se refere ao cordeiro, fala-nos de Cristo, o qual, como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), foi imolado por nós, tornando-se assim, o nosso cordeiro pascal (I Co 5:7). Referindo-se a nós, por outro lado, diz respeito ao nosso livramento da morte eterna, mediante o sacrifício pascal de Cristo a nosso favor, a nós os que temos o sangue de Cristo por insígnia, sinalizando sobre as nossas cabeças, nós os que cremos no Seu Nome.

De sorte que, de um modo ou de outro, o que prevalece nesse sentido, é a presença da morte e do sangue do Cordeiro, os quais são, para o Pai, o preço pago pela nossa redenção. Todos, pois, que têm o Cristo crucificado por sinal redentor, têm a certeza de que não será tocado pelo juízo do lago de fogo, isto é, pela segunda morte (Ap 20: 14).

Percebe-se agora com qual intuito satanás procura distanciar as pessoas do verdadeiro sentido da páscoa. O inimigo de Deus retirou a verdade sobre o Cordeiro santo de Deus, e introduziu o mito do coelho da páscoa. E por que fez isso? Seria, porventura, mera coincidência o fato de o coelho ser símbolo da propagação rápida da natureza pecaminosa no mundo, em contraste ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29)?

Observe em que consiste os contrates: o coelho é símbolo da natureza do pecado, visto ser um dos alistados no rol de animais imundos em Levítico 11; o cordeiro é símbolo da pureza e da santidade, visto ser por Deus escolhido para representar o Seu Filho Jesus, o ENTE SANTO gerado no ventre de Maria (Lc 1:35). O coelho é símbolo de PROPAGAÇÃO da natureza pecaminosa, ao passo que o cordeiro é símbolo do sacrifício que TIRA o pecado do mundo.

A páscoa, portanto, na qualidade de sombra e figura das coisas vindouras, encontra o seu cumprimento na morte de Cristo (I Co 5:7). Falar sobre páscoa é falar do sacrifício redentor de Cristo; é falar também da redenção que obtivemos mediante tão perfeito sacrifício.

Por que, então, a igreja romana – apóstata - vinculou a páscoa à ressurreição de Cristo, e não à Sua morte? Ora, vede. Visto que em nenhum lugar das Escrituras há o vínculo da páscoa com a ressurreição de Cristo, o interesse romano nesse sentido, é fazer associação ao paganismo, uma vez que a festa pagã da páscoa está relacionada à deusa da primavera e da fertilidade. Ambas dizem respeito ao renascimento e à vida. Assim, pois, ao falar da ressurreição, fala de renascimento e de vida, semelhantemente.

Ao contrário, todavia, a Bíblia Sagrada vincula a páscoa à morte, ao sacrifício, ao sangue, à exterminação. Pois no momento em que Deus visse o sangue estampado nos umbrais das portas, “entenderia” que ali já havia sido morto o primogênito. E de fato, esse era o significado. A Páscoa trata-se da morte substitutiva do Cordeiro em o nosso lugar, como está escrito: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Mas há algum problema nisso? Ou, que problema há em comemorarmos na páscoa a ressurreição de Cristo? Há muitos problemas. Primeiro porque quando Deus nos falou da obra de Cristo, através das festas de Israel, deu-nos a Páscoa como indicativo de Sua morte (Lv 23:4-8 cf. I Co 5:7) , e as Primícias como símbolo de Sua ressurreição (Lv 23:9-14 cf. I Co 15:20). Nessa seqüência, se colocarmos a Páscoa, a primeira festa, como ressurreição, onde estaria a morte? Primeiro tem existir a morte (Páscoa) para depois vir a ressurreição (Primícias). Em segundo lugar, precisamos nos recordar que, quando a igreja de Jesus casou-se com Roma, o método utilizado para introduzir os ídolos pagãos no seio da igreja, foi vestir as coisas pagãs (a adoração à deusa Ishtar) com uma roupagem cristã (Páscoa). Esse método visava enganar os cristãos, de modo a induzi-los à adoração de deuses falsos, em nome do Deus da Bíblia.

Este é o velho método da antiga serpente: enganar mediante o esconder o conteúdo de sua natureza perversa dentro de um invólucro inocente. Assim foi com satanás no Éden, que se aproximando de Eva, o fez oculto numa serpente (Gn 3:1). O mesmo acontece com os falsos profetas que se apresentam disfarçados de cordeiros, mas por dentro são lobos roubadores (Mt 7:15). Como aquela mulher que ESCONDEU o fermento em três medidas de fina flor de farinha (Mt 13:33). Como as imagens de escultura, cujos rostos transmitem um ar de humildade, mas por detrás se escondem demônios (I Co 10:19-20). Do mesmo modo o falso profeta, o qual tem dois chifres, parecendo cordeiro, mas ao falar, fala como Dragão (Ap 13:11). E o anticristo, o qual, ao se apresentar ao mundo, virá oculto numa roupagem de paz, mas ao se revelar, se mostrará como o iníquo, o homem da iniqüidade (Ap 6:1-2; I Ts 5:3; 2Ts 2:3-4; Ap 13:1-5). E o que dizer da Grande Babilônia, a qual é uma prostituta que traz oculto o vinho da sua prostituição em um cálice de ouro? (Ap 17:4).

Portanto, não nos deixemos enganar com a aparência de um “lindo” coelhinho branquinho, de olhos vermelhos, de pêlos branquinhos e de pulo bem leve. Pois, a esse respeito nos advertiu o apóstolo Paulo: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2Co 11:14-15).

Não poucos, entre os cristãos do nosso tempo, vivem seduzidos pelo vinho da prostituição da grande meretriz (Ap 17:4). Mas ainda hoje, o Senhor estende sobre nós a sua misericórdia e nos convida, dizendo: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap 18:4). É a doce voz do Espírito de Cristo que clama à Sua igreja. Você tem ouvidos para o ouvir?

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Por que na igreja romana a páscoa representa a ressurreição em vez da morte de cristo?

Ovos = nova vida? Ressurreição? Renascimento?

segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Reunião do dia 13/03/2011

Reunião do dia 13/03/2011



Reunião do dia 20/03/2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Filhos da Promessa

Mensagem de domingo 27/02/2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crentes folgados



Crentes folgados
Postado por Wagner Lemos
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As igrejas no ocidente estão cheias de pessoas carregando uma Bíblia debaixo do braço, vestindo as melhores roupas e chegando aos templos evangélicos, para assistir aos cultos dominicais, bastante preocupadas com o que almoçarão depois e com os programas da TV que irão assistir, durante e após o almoço, ficando diante da “deusa familiar”, até a hora do culto vespertino, pois“ninguém é de ferro”!
Estes crentes seriam classificados como “mornos” pelo Senhor; suas igrejas se assemelham à “igreja de Laodiceia” com pastores espiritualmente míopes, cujo objetivo maior é ver todos os bancos lotados, o gazofilácio repleto de cédulas e uma conta bancária de dar inveja a qualquer pessoa.
Será que os pastores e membros dessas igrejas vão ser arrebatados? Provavelmente sim, pois o Senhor estava falando exatamente para gente desse tipo, na 1 Coríntios 15:51-55: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”
Mas, na hora de enfrentar o “Tribunal de Cristo,”, haja fortes puxões de orelhas e caras envergonhadas, diante de uma multidão de santos redimidos(Senhor, tem misericórdia de mim!).
Os crentes mornos são os que mais disputam cargos nas igrejas. Eles nunca leem o Livro de Atos, buscando o exemplo de como os cristãos primitivos se comportavam. Consideram-se mais ungidos pelo Espírito Santo do que os crentes que ficam assentados, lendo a Bíblia, enquanto aguardam o início do serviço religioso. Olham os irmãos com um ar de superioridade e não os cumprimentam, pois se sentem importantes demais para esse gesto de “humilhação”. Quando encontram os irmãos nas ruas da cidade, eles se desmancham em gentileza, como se a rua fosse um lugar ideal para se demonstrar amor, e a igreja, para demonstrar superioridade.
Outro detalhe é que eles nunca observam as heresias faladas no púlpito, pois, além de serem primários no conhecimento bíblico, estão de tal modo preocupados com os seus cargos que não pensam em coisa alguma, além destes. Cantam (e até dirigem) corinhos repletos de heresias e erros gramaticais, porque toda a igreja está cantando e eles nunca se detêm para analisar o conteúdo lírico desses cânticos, contanto que a música seja moderna e agradável.
Muita gente boa vai ficar, depois do Arrebatamento. Quem vive dizendo que crê em Cristo e no Seu sacrifício vicário na cruz, mas só diz isso da boca para fora, enquanto não crê de todo o coração (conforme Romanos 10:9-10), vai ficar para enfrentar o Anticristo. A maioria dos esquentadores de bancos vai enfrentar o fogo da ira divina, que vai ser derramada contra a igreja incrédula, que se dobra diante do “deus deste século”, esquecendo o único Deus verdadeiro.
Quando assumiram a fé em Cristo, muitos desses crentes realmente começaram a amar ao Senhor. Mas, os cuidados do mundo os afastaram desse “primeiro amor” e se não se arrependerem amargamente do seu afastamento da presença de Deus, irão “comer o pão que o Anticristo vai amassar”, com as suas mãos tintas do sangue dos inocentes...
Ter um cargo na igreja não significa estar realmente em comunhão com o Dono da igreja. O que nos coloca mais perto Dele é ler, meditar e obedecer a Sua Palavra, pois o Supremo Juiz vai usá-la contra nós, na hora do julgamento (João 12:48).
Crente, preocupe-se mais com a leitura da Bíblia e muito menos com o seu status dentro da organização eclesiástica. Escute o que o Senhor Jesus vai dizer a um crente folgado, como você: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Apocalipse 2:5). Observe que as obras aqui mencionadas são aquelas do tipo citado por Cristo em João 17:4;6-a, ou seja: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer... Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”.

Mary Schultze, 23/02/2011 – www.maryschultze.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Arminianos x Calvinistas:

Galardão x Salvação e Arminianos x Calvinistas: o Reino Milenar como ponto de equilíbrio.

O Galardão - Parte 1


Exibição na TV Brasília: 25/12/2010


Exibição na TV Brasília: 25/12/2010

O Galardão - Parte 2



Exibição na TV Brasília: 01/01/2011 - Sábado - 9h

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma Vida Não Desperdiçada - Pr. Josemar Bessa

Uma Vida Não Desperdiçada - Pr. Josemar Bessa

Uma Vida não Desperdiçada. from JOSEMAR BESSA on Vimeo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Atendei por vós [Bispos] e pelo rebanho de Deus

Mensagem 01 - Introdução (atendei por vós [Bispos] e pelo rebanho de Deus)


Mensagem 02 - A economia de Deus - Parte 1 (02/10/2010)


Mensagem 03 - A economia de Deus - Parte 2 (09/10/2010)


Mensagem 04 - A economia de Deus - Parte 3 (16/10/2010)


Mensagem 05 - Nossas vidas para o propósito de Deus - Parte 1 (23/10/2010)


Mensagem 06 - Nossas vidas para o propósito de Deus - Parte 2 (30/10/2010)


Mensagem 07 - Nossas vidas para o propósito de Deus - Parte 3 (06/11/2010)


Mensagem 08 - Chamados à comunhão do filho (13/11/2010)


Mensagem 09 - Chamados à liberdade (20/11/2010)


Mensagem 10 - A casa do Deus vivo (27/11/2010)


Mensagem 11 - Chamados para a glória (04/12/2010)


Mensagem 12 - A edificação da casa de Deus (11/12/2010)


Mensagem 13 - A edificação da casa de Deus - Parte 2 (18/12/2010)


Mensagem 14 - O Galardão (25/12/2010)


Mensagem 15 - O Galardão - Parte 2 (01/01/2011)
Arminianos x Calvinistas: o Reino Milenar como ponto de equilíbrio.

MENSAGENS DAS REUNIÕES DE DOMINGO


MENSAGENS DAS REUNIÕES DE DOMINGO

Ouça as mensagens ministradas nas reuniões de domingo no Ministério Apostólico De Volta à Palavra.
http://www.devoltaapalavra.com.br/domingo.asp

domingo, 9 de janeiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Decisão

sábado, 1 de janeiro de 2011

Galardão - Parte 2



Galardão x Salvação e Arminianos x Calvinistas: o Reino Milenar como ponto de equilíbrio.

O Galardão - Parte 1

Exibição na TV Brasília: 25/12/2010

O Galardão - Parte 2

Exibição na TV Brasília: 01/01/2011 - Sábado - 9h